A pressão no São Paulo não recai apenas sobre Dorival Júnior. O trio de ex-jogadores formado por Raí, Ricardo Rocha e Diego Lugano também tem recebido cobranças. Na avaliação de um grupo de dirigentes eles não podem fazer papel apenas figurativo ou trabalhar, como é o caso de Raí, na contratação de reforços e se manter longe da comissão técnica.
Raí e Dorival vinham tendo desencontros, com o treinador se sentindo pressionado a usar jogadores contratados pelo diretor executivo de futebol. Semana passada ficou definido que não, que ele pode utilizar quem quiser, mas que tem que mostrar resultados, o que não vem acontecendo e tampouco ocorreu domingo diante da Ferroviária.
Oficialmente Raí trabalha pela permanência de Dorival (ou diz trabalhar), mas nos bastidores tem ajudado a minar o trabalho do técnico, que considera fraco e insuficiente até aqui. E a coletiva do treinador, reclamando da falta de tempo para ajustar o elenco, tampouco convenceu Raí.
Ricardo Rocha e Lugano, apesar de o uruguaio ter, em tese, um cargo figurativo, também devem se aproximar da comissão técnica, pelo menos é o que quer Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, presidente tricolor.
E Dorival Júnior continua no comando. Pelo menos até hoje, quando o time pega o CRB pela Copa do Brasil. E é esperada uma goleada. Que pode mesmo acontecer. Pois o elenco são-paulino, claro, apesar de todos os rachas internos, é bem superior do que o do time de Alagoas. Bem superior.
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